quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE - CHAPA UNIÃO E TRABALHO - ELEIÇÃO UNAPMIF - MARÇO DE 2010 A MARÇO DE 2014

Prezados,

Segue abaixo a declaração de regularidade da Chapa União e Trabalho, que foi a única inscrita para concorrer ao pleito para a Diretoria da UNAPMIF, com mandato de Março de 2010 a Março de 2014. Conforme este documento, a chapa candidata encontra-se regular e apta para as eleições em 19 de março de 2010.

Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ENDEREÇO DO SITE DA UNAPMIF


Prezados Amigos e Filiadas,
Informamos que o site da UNAPMIF encontra-se disponível no seguinte endereço: www.unapmif.org , isto é, sem a sigla .br ao final.

Pedimos a compreensão de todos e desejamos sucesso em todas as ações, colocando nossos serviços sempre à disposição.

Saúde no Brasil

Queridos Amigos e Filiadas

O professor titular da Universidade Harvard (EUA), ex-ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos (2007-2009) e ex-colunista da Folha, Roberto Mangabeira Unger, escreveu artigo de extrema relevância sobre a Saúde no Brasil. O artigo foi publicado no jornal Folha de São Paulo, na edição de ontem (24.01.10).

Vale a pena a leitura:

Saúde: questão de consciência
ROBERTO MANGABEIRA UNGER

É por falta de dinheiro que o SUS, um sistema excelente em seu conceito e arcabouço institucional, fica muito aquém do programado

DUAS QUESTÕES são centrais para a saúde. A primeira é o financiamento do sistema público, o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecido pela Constituição Federal de 1988. Trata-se de um dos maiores avanços jamais conquistados em matéria de políticas públicas na história do Brasil: o compromisso de assegurar acesso universal à saúde de qualidade.

O SUS, porém, nasceu com defeito de origem. No momento de sua criação, viu destroçada sua base de financiamento. Desvinculou-se a saúde da Previdência sem que se criasse fonte alternativa para financiá-la. Desde então, capenga de um remendo para outro. É por falta de dinheiro, não apenas por falha de gestão, que esse sistema excelente em seu conceito e arcabouço institucional fica muito aquém do programado.

Se a primeira questão é o financiamento, a segunda é a injustiça. Há dois mundos da saúde no Brasil. Um, para cerca de 20% da população, é o mundo dos planos privados. Na média, propicia um serviço de saúde equivalente em qualidade ao de um país europeu relativamente pobre, como a Grécia. O outro, para os restantes 80% da população, é o mundo dos que só têm o SUS. Oferece muito menos, não só por defeito de ideia ou mesmo de gestão, mas também e sobretudo por insuficiência de recursos.

O gasto per capita em saúde no primeiro desses dois mundos é pelo menos três vezes o gasto per capita no segundo. Boa parte desse gasto, porém, é financiado, direta ou diretamente, pelo Estado brasileiro, de muitas maneiras que se reforçam.

O mecanismo mais importante é o perdão fiscal: dedução tributária para quem paga os planos privados e para as instituições filantrópicas significa o mesmo que financiar o sistema privado com dinheiro do Tesouro.

A injustiça encarnada na relação entre esses dois mundos da saúde se traduz em desigualdades de vida e morte, de alívio e sofrimento. Desonra e enfraquece o Brasil.

A elite reformadora e republicana que criou o SUS, e que zela por sua integridade, entende que só se deve abordar o segundo problema -o da injustiça- depois de equacionar o primeiro problema -o do financiamento. Grave equívoco.

A única maneira eficaz de resolver ambos os problemas é inverter a sequência. Jamais resolveremos o problema do financiamento enquanto não enfrentarmos primeiro, não depois, o problema da injustiça.

Enquanto a minoria puder separar a sua sorte da sorte da maioria, separará. O apelo à consciência será fraco demais para derrotar a aliança do egoísmo com a desesperança. Não quer dizer que se deva solapar o mundo dos 20% para soerguer o mundo dos 80%. Significa, isto sim, que se deve começar a organizar o entrelaçamento progressivo dos dois mundos para, com isso, obrigar os 20% a ajudar os 80% em interesse próprio. A estratégia para resolver é abrir vasos comunicantes entre os dois mundos.

Algumas medidas, relativamente simples, ainda que politicamente controvertidas, marcariam o início dessa caminhada.

Uma primeira medida é começar a diminuir o perdão fiscal: por exemplo, para dois terços do valor atual. Para cada R$ 2 de dedução de Imposto de Renda para pagar os planos privados, R$ 1 -o real poupado para o Tesouro pelo novo sistema- seria usado para financiar o SUS.

Uma segunda medida é exigir que qualquer uso do sistema público pelos segurados dos planos privados seja ressarcido por estes ao Estado pelo critério do custo real.

Uma terceira medida seria condicionar o acúmulo de capital e de tecnologia nos hospitais privados, quase sempre na base de subsídio do Estado ou de incentivo fiscal, à exigência de dedicar parte do tempo ao atendimento gratuito de usuários do SUS.

A quarta medida é promover a organização de unidades, ao mesmo tempo de pesquisa e de atendimento de ponta, que juntem o setor público ao terceiro setor -os hospitais universitários ou autenticamente filantrópicos, que representam, em grande parte do mundo, o que há de mais avançado em medicina. As classes endinheiradas têm fome ilimitada pela medicina mais sofisticada que houver -afinal, todos, ricos e pobres, querem vida eterna. Não se lhes deve permitir satisfazer o anseio sem que todos o possam compartilhar.

Criadas brechas nas muralhas que hoje separam, em matéria de saúde, o mundo dos 20% do mundo dos 80%, surgirão pela primeira vez condições para colocar o refinanciamento do SUS no topo da agenda nacional. A minoria terá motivos para lutar pela melhoria da situação da maioria. As conveniências se aliarão às consciências para tornar a pobreza no Brasil menos mortífera do que ela é hoje.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Zilda Arns morre em terremoto no Haiti

É com imenso pesar que noticiamos a morte da Sra. Zilda Arns Neumann em Porto Príncipe, capital do Haiti. A cidade foi uma das mais atingidas pelo terremoto ocorrido ontem, terça-feira, dia 12/01/2010. A informação foi divulgada pelo Gabinete do senador Flávio José Arns, sobrinho de Zilda, em Curitiba.

Ela participaria de uma conferência religiosa nesta semana no Haiti, e segundo informações do gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur, Zilda queria também "iniciar um diálogo político e religioso para levar o trabalho da ONG ao Haiti".

Zilda Arns Neumann tinha 73 anos, morava em Curitiba-PR, era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Sites com as notícias relacionadas:
1) http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1445145-5602,00.html
2) http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=962963&tit=Zilda-Arns-morre-em-terremoto-no-Haiti
3) http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?id=962963
4) http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=962982&tit=Pastoral-da-Crianca-anuncia-que-Zilda-Arns-esta-no-Haiti
5) http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=193467

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O Valor do Trabalho

Amigos e Filiadas,

Começar o ano com o "pé direito" é o que todos desejamos. E nisto implica obter sucesso na vida pessoa e igualmente profissional.

É o que também se espera dentro das APMIFs e demais entidades do terceiro setor: desenvolver suas atividades cada vez com mais propriedade, conhecimento, adquirir experiências, profissionalizar-se, ofertar seus serviços de forma satisfatória à comunidade.

Para isso, devemos não só contar com o surgimento de boas oportunidades, mas também lutar pelos nossos ideais e por nosso aprimoramento pessoal e profissional constante.

Com isso, a entidade em que trabalhamos também terá prosperidade.

Abaixo, segue um excelente texto de Sergio Ferreira Pantaleão, publicado no site http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/valor_desempenho.htm, para reflexão de todos sobre o assunto.


O MEU "VALOR" É DO TAMANHO DA MINHA DEDICAÇÃO
Sergio Ferreira Pantaleão

Ainda que eu não queira ou ainda que eu pense que não estão reconhecendo o meu valor pelo que faço, na verdade o valor a mim atribuído é exatamente do tamanho da minha dedicação.
Ora, poderiam retrucar, "isso se você estivesse falando de uma empresa séria, com parâmetros claros de reconhecimento, com imparcialidades na tomada de decisões, bem como de gestores que reconhecessem em suas equipes o esforço de cada colaborador".
Para atribuir um valor ao que eu faço é necessário, antecipadamente, atribuir um valor para quem eu faço, neste caso, a empresa.
Se o valor que estou atribuindo à empresa que trabalho está próximo ou é igual ao que considero ser o que atende as expectativas, então não posso criticar o valor que a empresa atribui ao meu desempenho.
Se considero que o valor que estão atribuindo ao meu desempenho está aquém do que deveria ser atribuído, o problema pode ser não com a empresa, mas comigo mesmo.
Parece complicado, mas é questão de lógica. Dizer que é explorado pela empresa, mas continuar na "mesmice" é um jogo perigoso para a saúde e para a realização profissional.
Não fomos feitos para ficar estagnados, mesmo que esta estagnação pareça confortável, com uma remuneração dentro dos padrões de mercado, com um cargo que não ofereça ameaças e em uma empresa que pareça estar longe de sofrer uma crise econômica.
Parece loucura expressar isso, principalmente na atual situação de crise que vive o país, onde milhões estão buscando justamente o conforto de um emprego, seja salarial, hierárquico ou de estabilidade econômica.
Mas o fato é que muitas vezes nos acomodamos e apenas "representamos" um papel na empresa que, na verdade, não é o que gostaríamos de estar fazendo. Se isso é uma verdade, ainda que a empresa esteja com uma situação financeira equilibrada e que sua situação seja confortável, sair em busca de algo que possa lhe trazer desafios e ser reconhecido por isso, pode valer mais a pena e trazer mais satisfação profissional do que permanecer como está.
Se o desempenho que tenho está além do que o cargo que ocupo exige ou se o meu desempenho está abaixo do que deveria e por tais razões não recebo nenhum aumento, são questões que cabem a cada um responder e agir para que tal situação não permaneça.
É preciso ser honesto para responder tais questões e se preciso, buscar ajuda de outro profissional (dentro ou fora da empresa) de modo a entender realmente o que está acontecendo.
Se a conclusão é de que o desempenho está abaixo do exigido pela empresa, cabe a cada profissional despertar para os problemas apontados e buscar desenvolver novas habilidades e atitudes, encaminhando-se para um crescimento profissional na organização.
Por outro lado, se a conclusão é de que o desempenho está além do que a empresa exige, cabe a cada um também, fazer-se oportunizar dentro da organização ou, caso perceba que a empresa esteja impedindo o seu desenvolvimento profissional, se preparar e buscar oportunidades externas.
Não se deve buscar a sorte onde o que se exige são dedicação e competência. Cada qual se desenvolve na medida da sua vontade em querer crescer e se desenvolver profissionalmente.
Enquanto muitos, que se acham sem sorte, estão em praias, baladas ou botecos criticando chefes e colegas de trabalho outros, chamados "afortunados", se abstêm de seu lazer para fazer cursos em finais de semana, pesquisando e desenvolvendo novas ferramentas e técnicas de trabalho, lendo livros que aprimoram seus conhecimentos e habilidades ou participando de cursos técnicos ou de especialização.
Passar 4 ou 5 anos frequentando os mais diversos tipos de diversões à noite e nos finais de semana com os amigos é muito fácil, mas passar o mesmo período para terminar uma faculdade ou um curso de especialização parece impossível.
Não se pode generalizar as coisas a ponto de dizer que todos possuem condições para tanto, mas há uma grande parte que já se entregaram à idade, à condição de casado, a uma enfermidade na família, à condição financeira, enfim, a diversas desculpas as quais os deixaram "cegos" frente às oportunidades que pessoas exatamente iguais (financeira, social, familiar e etc), enfrentaram e conseguiram alcançar seus objetivos.
Não se está buscando aqui uma aversão ao lazer ou ao conforto familiar, mas apontando apenas alguns sacrifícios que, feitos periodicamente, podem proporcionar uma constante ascensão na carreira profissional.
Sua situação atual pode não ser a que você deseja, mas não fique estagnado nela, use-a e tire o melhor proveito para se aprimorar, se desenvolver para criar suas oportunidades e obter a profissão e o desempenho que você realmente almeja, de modo que o valor a eles atribuído seja apenas uma consequência.
Atualizado em 16/12/2009
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/valor_desempenho.htm

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010!!

Caros Amigos e Filiadas,

Iniciamos 2010 e a Equipe UNAPMIF deseja a todos que este seja um ano repleto de realizações, conquistas e muito sucesso e que continuemos os trabalhos inicializados e efetivos diversas atividades e projetos juntos!

Colocamo-nos à disposição e contamos com a participação de todos.

Até breve!