segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Alunos da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cambé (APMI) são destaque.



Adolescentes de bairros carentes de Cambé se destacarão no último torneio no Londrina Golf Club, onde foram premiados com um kit de golfe, que foi entregue pela golfista Daphne Bazzo.

Os alunos, Mateus Santos Venâncio e Alison Henrique dos Santos Vieira, que fazem parte de um projeto mantido pela Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cambé (APMI), em parceria com a Prefeitura para praticarem a modalidade, considerada de elite, até mesmo pelo custo do material, como taco e bolinhas. O projeto atende os alunos da Oficina de Expressão, NAF e também do NESP.

De acordo com a professora responsável pelo projeto Josiane Cristina Botti, eles já sonham com a profissionalização, pois já dominam as regras do jogo e dominam as técnicas.

O “Golfe na Escola Pública” consiste em ensinar técnicas de golfe para alunos do ensino público. E os resultados são imediatos, tanto na melhoria da concentração, quanto da disciplina e do senso de responsabilidade também. Este esporte possibilita que os adolescentes do projeto, não fiquem nas ruas. E automaticamente o desempenho escolar melhora e muito, fazendo talvez que o golfe se torne uma profissão para a maioria deles.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Entidades privadas devem solicitar senha para responder Censo Suas


Prazo para a solicitação termina em 30 de setembro. Somente entidades inscritas nos Conselhos Municipais de Assistência Social podem responder os questionários

Neste ano, o Censo Suas tem um questionário específico para as entidades socioassistenciais da rede privada inscritas nos conselhos municipais de assistência social do Brasil. Para preenchê-lo, essas instituições precisam solicitar uma senha até 30 de setembro, no portal do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

A senha deverá ser solicitada por meio do endereço eletrônico . Após o pedido, o Conselho Municipal de Assistência Social terá até o fim de outubro para validar a solicitação da entidade, informando se ela está ou não inscrita no respectivo conselho. Com login e senha de acesso, as entidades poderão iniciar, até 2 de dezembro, o preenchimento do questionário da rede privada do Censo Suas 2011.

O Censo Suas 2011 permite aos gestores, técnicos, conselheiros e cidadãos conhecerem melhor os avanços e desafios da institucionalização do Sistema Único de Assistência Social (Suas). A participação no Censo não é obrigatória, entretanto, essas informações permitirão o aprimoramento das ações da política de assistência social e o incremento da rede socioassistencial. Os dados subsidiarão a gestão do sistema e do Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social (Cneas).

O questionário sobre as entidades socioassistenciais privadas permitirá que o MDS conheça melhor as entidades de atendimento, assessoramento e defesa e garantia de direitos, conforme define a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). “É também a oportunidade de elas mostrarem os serviços que ofertam e sua contribuição ao País”, afirma a diretora da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do MDS, Carolina Gabas Stuchi.

De acordo com a Pesquisa das Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos (Peas), realizada em 2006, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil há 16 mil entidades privadas que prestam serviços na abrangência das políticas públicas do MDS. A maioria (51,8%) dessas entidades está na região Sudeste, seguida pelas Sul (22,6%), Nordeste (14,8%), Centro-Oeste (7,4) e Norte (3,4%).

Em 2010, as informações sobre as entidades da rede privada foram respondidos pelos gestores. O Censo Suas 2011 identificou 9.398 entidades da rede privada através de convênios realizados com as prefeituras. Destes, 29,9% estão em São Paulo, 19,8%, em Minas Gerais e 11,7%, no Paraná.

Neste ano, o MDS espera que as próprias entidades preencham os questionários diretamente no site e preencham as informações sobre funcionamento, recursos humanos e fontes de custeio. A meta é alcançar as 16 mil identificadas na pesquisa do Peas/IBGE de 2006.

Fonte:
Cristiane Hidaka
Ascom/MDS
(61) 3433 1065
www.mds.gov.br/saladeimprensa

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Atualização de dados das filiadas




Filiadas solicitamos a gentileza do preenchimento do formulário de Atualização de dados .


As informações do formulário serão utilizadas para atualizar nosso cadastro e com isso dar início às novas ações que estamos planejando para os próximos meses, intensificando o contato das filiadas com a Sede e entre si.


O formulário pode ser enviado à Sede pelo correio no endereço, Rua: Ricardo Lemos 206 – Juvevê CEP 80.540-030 Curitiba-PR, email beatriz@unapmif.org ou por fax, no telefone (41) 3254-5678. Lembramos que a Sede funciona de segunda a quinta-feira das 08h00min às 18h00min, e nas sextas-feiras das 08h00min às 12h00min.

APMI Cambé - PR

PALESTRA COM SANDRA MARA AGUILLERA PARA FUNCIONÁRIOS DA APMI Cambé - PR





No dia 25 de Julho, a APMI- Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cambé realizou no salão paroquial da Paróquia Santo Antônio, uma recepção para a volta de seus funcionários as atividades. A abertura do evento contou com a presença da presidente da APMI, Ana Paula de Angeli Andrade e também das coordenadoras dos Projetos Sociais, Centro de Educação Infantil e Centro de Convivência dos Idosos, Fernanda Brugnara Felix, Daiane Ito e Audrey Luciane de Melo.
A palestrante foi Sandra Mara Aguillera que é consultora em RH Gestão em Turismo e Hotelaria e Educação e também sócia proprietária da Consultoria Aguillera- Treinamentos e Eventos. Que fez uma palestra em parceria com o Sesc Londrina e com a APMI de Cambé, cujo tema foi “Relacionamento Interpessoal” despertando em cada um a auto estima, a consciência e o amor pelo trabalho e pela vida. A presidente da APMI, Ana Paula de Angeli Andrade, disse que “Foi muito proveitosa a palestra, pois se tratou de vários assuntos do cotidiano profissional, destacando a importância do trabalho em equipe, para que sejam cada vez melhores junto aos nossos atendidos”.


APMI de Cambé - PR

COORDENADORES DE CEIs CRIAM MANDAMENTOS DA FAMÍLIA

A Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI) de Cambé realiza neste mês de agosto a Semana da Família, que este ano tem como tema “Família, alicerce para ser e conviver”.
Segundo a presidente da entidade, Ana Paula de Angeli Andrade, “o objetivo é a valorização da instituição familiar e sua importância na formação do caráter dos filhos, a partir do fortalecimento das virtudes sociais e morais”.
Para trabalhar o tema as coordenadoras juntamente com suas equipes dos Centros de Educação Infantil (CEIs) mantidos pela APMI elaboram o documento “Os 10 mandamentos da família”, que será distribuído aos pais ou responsáveis das crianças atendidas.
Entre os mandamentos são destaques: “Brincar em família é acreditar plenamente na realidade vivenciar comprometendo-se crítica e ativamente com todos os aspectos que envolvem a vida familiar, com serenidade, sabedoria e bons exemplos”.
Um dos mandamentos apregoa, ainda, que “Educar é um ato de amor”.
Outro ensina que deve se “Acreditar que o futuro se constrói com amor, dedicação e bons exemplos”.

Nota enviada por : Jaqueline Gibim APMI - Cambé


Atualização de dados das filiadas

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Votos de Feliz Páscoa - APMI Cambé



A APMI também registrou seu desejo de que todos tenham uma Feliz Páscoa.

Votos de Feliz Páscoa - UNAPMIF



Pessoal, esses são os votos da UNAPMIF para todos que acompanham nosso blog.

Votos de Feliz Páscoa - ASSAMI



Esse é o cartão da Assami com votos de uma Feliz Páscoa para todos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Casais gays prestes a obter conquista

22/02/2011 | Fonte: Jornal Estado de Minas

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decide amanhã se as regras do direito de família podem ser aplicadas a casais gays. Apesar de a Justiça brasileira, em todas as instâncias, cada vez mais reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, o tema ainda carece de uma jurisprudência mais clara. Em muitos processos envolvendo relacionamento de pessoas do mesmo sexo, a união homossexual tem sido reconhecida como sociedade e não como família, por isso o julgamento de amanhã pode consolidar a posição da Justiça brasileira em torno do assunto.

O caso envolve um homem que se separou de seu parceiro depois de 11 anos de vida em comum. Ele ganhou na primeira instância da Vara de Família da Justiça gaúcha o direito à partilha do patrimônio do casal, todo registrado em nome do ex-companheiro, e o direito ao pagamento de pensão alimentícia. Em recurso ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a pensão alimentícia foi suspensa e a divisão de bens mantida, no entanto, o parceiro que foi obrigado a dividir o patrimônio de bens recorreu.

Sua defesa alega que a decisão do TJRS viola artigos do Código Civil que reconhecem a união estável apenas como homem e mulher e também os que tratam de sociedade de fato. O recurso quer que o STJ declare a incompetência da Vara de Família para o caso e solicita que os bens sejam partilhados conforme demonstrada a contribuição efetiva de cada parceiro. O nome dos envolvidos na ação é sigiloso.

Em razão da relevância do tema, o caso vai ser julgado por um colegiado de 10 ministros responsáveis por todos os casos relativos a Direito de Família e Direito Privado. Segundo o STJ, esse processo foi remetido a tal colegiado para uniformizar o entendimento da corte superior sobre o assunto e criar uma jurisprudência consolidada a respeito em todas as turmas da corte. O processo é relatado pela ministra Nancy Andrighi, que em outros casos já se mostrou favorável ao reconhecimento da união homossexual à luz do direito de família.

Para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, a Justiça como um todo precisa entender que a união gay não é um negócio, sujeito às regras de constituição de sociedade. "A união gay não é uma mera junção de interesses financeiros." Segundo ele, em várias instância a Justiça, para não reconhecer que existem famílias homossexuais, fica "dourando a pílula" e tratando o assunto como se fosse puramente financeiro. "Apesar de as dificuldades que ainda existem, a justiça vem dando decisões favoráveis à nossa causa. Vamos continuar na batalha, pois queremos o reconhecimento de nossos direitos civis", afirma Toni Reis.

Adoção enfrenta entrave

Em Minas Gerais, um médico e professor universitário de 59 anos briga na Justiça para conseguir regularizar a adoção de um menor que vive sob sua guarda desde 2007. Vivendo há 30 anos uma união gay, Paulo Mourão iniciou em 2007 um processo de adoção de um menor em Coronel Fabriciano, Vale do Aço. No ano passado, depois de um estudo social sobre a situação do menino na família, a Justiça local deferiu o pedido de adoção, mas manteve os vínculos do menor com a mãe biológica. "Uma família não precisa necessariamente ter uma figura materna", disse ele.

De acordo com o médico, esse foi o argumento usado pela Justiça de Fabriciano para manter o vínculo do menor com a mãe. Com essa decisão, o nome da mãe do menino, com que o pai adotivo nunca se encontrou, continua na certidão de nascimento do menor e nada pode ser feito sem o seu consentimento da Justiça. "Meu filho tem um pai adotivo e mãe biológica, que sequer se conhecem."

Ele afirma que "curiosamente", três das irmãs de seu filho foram adotadas na mesma comarca e em todos os processos a mãe biológica foi destituída dos seus poderes sobre as filhas. "Ou seja, a mesma mãe foi tratada de uma maneira nos processos de adoção por casais heterossexuais e de outra no processo de adoção por um homem solteiro e declaradamente homossexual. Isso é uma demonstração flagrante de preconceito e discriminação", reclama Mourão, que mora no Rio de Janeiro com o companheiro e o filho.

Segundo ele, além dos problemas de ordem prática, como, por exemplo, não poder viajar para o exterior sem a autorização da Justiça, porque não detém a exclusividade sobre a guarda da criança, a decisão ainda traz problemas de ordem emocional. "Nosso filho ficou abalado com essa decisão. Ele não quer mais contato com a mãe nem com a família biológica." O caso de Mourão tramita no Tribunal de Justiça de Minas Gerais em sigilo. A expectativa do médico é que o julgamento ocorra até agosto.

Estatuto das Famílias aposta na conciliação

Rodrigo da Cunha Pereira
A Câmara aprovou em dezembro um dos textos normativos mais avançados e modernos do mundo em matéria de direito de família.

De autoria do deputado Sérgio Barradas (PT-BA), o projeto de lei conhecido como Estatuto das Famílias foi elaborado pelo IBDFAM -Instituto Brasileiro de Direito de Família, após longas e democráticas discussões entre seus quase 5.000 sócios em todo o país. Em sua essência e "espírito", imprime a ética da solidariedade, dignidade, responsabilidade e afetividade.

O texto, aprovado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça, sob a relatoria do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), apesar de ter sofrido várias alterações em seu percurso, muitas delas de conteúdo moral e religioso, traz em linguagem simples a tradução e a regulamentação das novas relações familiares.

Por novas relações familiares entendem-se aquelas anunciadas na Constituição de 1988, que considera a família como um "locus" do afeto e da formação da pessoa humana para muito além de sua função institucional. A família foi, é e continuará sendo sempre a "célula-mater" da sociedade, em que se inicia a formação dos sujeitos e, portanto, onde nasce a pátria.

Mas ela não é mais constituída somente pelos sagrados laços do matrimônio. Essa é apenas uma de suas formas de constituição, embora seja paradigmática. O Estatuto quis dar proteção e direitos a todas as famílias, embora, por razões religiosas, tenham sido excluídas as famílias homoafetivas.

É inacreditável como se invoca a lei de Deus e se cometem tantos pecados ao expropriar e excluir pessoas do laço social. Lamentáveis, também, as informações equivocadas veiculadas pela imprensa sobre as amantes, que continuarão como sempre foram, mas não recebem amparo jurídico nesse estatuto.

O Estatuto das Famílias, que poderíamos chamar também de Código das Famílias, vai muito além de enumerar e de proteger a família conjugal e a família parental.

Ele estabelece regras e princípios processuais simplificados, adaptando-se a um Judiciário brasileiro quase caótico em razão do excessivo volume de processos.

Por exemplo, a cobrança da pensão alimentícia fica mais simples e ágil. Além de pedir a penhora dos bens ou a prisão do devedor de alimentos, agora pode-se protestá-lo com as instituições de crédito, o que facilitará muito mais o recebimento da pensão.

Mais que facilitar os procedimentos processuais em geral, o Estatuto incentiva a conciliação e a mediação como eficazes técnicas de dirimir conflitos, desestimula a litigiosidade e imprime mais responsabilidades às partes envolvidas em processo judicial. Em relação à filiação houve também um grande ganho e avanço. Passou-se a admitir a "parentalidade socioafetiva". Isso significa o reconhecimento da paternidade e da maternidade como funções exercidas. Essa nova categoria, que já vinha sendo reconhecida pelos tribunais brasileiros, dá prioridade, cria laços e consequências jurídicas às pessoas ali envolvidas.

Esse Estatuto, sobretudo, valoriza a família como a verdadeira fonte do amor e da responsabilidade. É um presente da Câmara dos Deputados a todos os brasileiros.

Rodrigo da Cunha Pereira doutor em Direito Civil (UFPR), advogado, professor da PUC-MG e presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM.

(Este artigo foi publicado no jornal Folha de S.Paulo, de segunda-feira 14/2)