Em continuidade às discussões amplamente vistas na Cúpula Mundial da Família +5, em Istambul, na Turquia, de 4 a 7 de dezembro de 2009, o tema da Meta de Desenvolvimento do Milênio 3, Igualdade de Gêneros, segue em voga. Abaixo reportagem de destaque sobre o assunto, disponível em <http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/177108.html>:
É preciso criar condições para a igualdade de gênero, diz ministra brasileira
03/03/2010
Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, participou da 54ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher; ela afirmou que é necessário destinar orçamento, e que os mecanismos de promoção da igualdade tenham autoridade política e poder de coordenação.
O mundo precisa desconstruir culturamente o machismo e a discriminação contra a mulher.
O mundo precisa desconstruir culturamente o machismo e a discriminação contra a mulher.
A afirmação é da ministra brasileira Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que participou da 54ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher. O encontro vai até 12 de março na sede das Nações Unidas.
Sensação
Em entrevista à Rádio ONU, em Nova York, a ministra disse que, ao ouvir os relatos dos países, há a sensação de que não existe desigualdade de gênero porque todos estão empenhados em romper as diferenças.
Em entrevista à Rádio ONU, em Nova York, a ministra disse que, ao ouvir os relatos dos países, há a sensação de que não existe desigualdade de gênero porque todos estão empenhados em romper as diferenças.
Mas ela lembrou que a prática é outra, já que é preciso destinar orçamento e que os mecanismos de promoção da igualdade tenham autoridade política e poder de coordenação.
"Quinze anos se passaram depois de Pequim e se nós olharmos a Plataforma hoje, ela continua atual. Portanto é preciso criar condições para que se passe efetivamente das palavras à ação", afirmou.
Preservativo Feminino
A ministra também falou sobre temas como a estratégia de prevenção e combate ao HIV entre mulheres e meninas.
Nilcéa Freire ressaltou que as mulheres estão sujeitas a situações de vulnerabilidade diferentes dos homens e precisam de ferramentas específicas, como o preservativo feminino.
"Hoje por razões de custo e avaliação de uso, inclusive de pouca pesquisa em torno dele, o preservativo não é acessível a todas as mulheres", disse.
Segundo a ministra, o Brasil lançou em 2007 um plano integrado contra a feminização da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Ela afirmou que uma das metas do governo é ampliar o uso do preservativo feminino no país. O objetivo seria distribuir, até 2011, 10 milhões de preservativos
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